Informativo
Prof. Marcos de Paula concede entrevista à Comunicação do DEF
“Em 2020 o curso de Engenharia Florestal da UFV completou 60 anos, trajetória que alia a tradição e pioneirismo da UFV nessa área com a proatividade e inovação que estão no cerne do DEF” comenta o Prof. Marcos de Paula sobre o desempenho do DEF – UFV
No início de novembro, o Prof. Marcos Oliveira de Paula, Coordenador do Curso de Engenharia Florestal, concedeu uma entrevista para a Comunicação do Departamento de Engenharia Florestal.
Além de discutir inovação, qualidade, pesquisa e extensão – fatores que fazem com que o Departamento de Engenharia Florestal sempre alcance a excelência – tratou também de assuntos como as ações internas que a coordenação vem realizando estrategicamente para formar profissionais mais comprometidos e polivalentes, acompanhando o mercado de trabalho.
Para expor seu ponto de vista, o Prof. Marcos respondeu a seis perguntas, e o resultado dessa conversa pode ser conferido a seguir.
Quando questionado sobre a importância de exames como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) para a avaliação da qualidade dos cursos de graduação em todo o país, o Prof. Marcos responde que possibilita monitorar a formação dos Engenheiros Florestais na UFV e adotar medidas para garantir a excelência do curso. Afirma ainda que: “O ENADE ajuda a compor os principais indicadores de qualidade do ensino superior e revela o desempenho dos estudantes, tornando-se, parâmetro para avaliar os cursos de graduação. Além disso, dá visibilidade aos cursos e mostra o valor do nosso diploma, ampliando a referência institucional, auxiliando futuros estudantes universitários na escolha de cursos de qualidade e mostrando para a sociedade se os recursos investidos nos cursos de graduação estão sendo aplicados de forma eficiente e resultando em formações qualificadas”.
Participando ativamente da coordenação do curso, comentou o que ele tem feito para promover a melhoria continua das atividades de ensino, dizendo: “A coordenação e todo corpo docente do DEF direcionam esforços para garantir a efetividade das atividades de ensino e um processo contínuo de qualificação. Estamos adequando o projeto político pedagógico do curso e aperfeiçoando o conjunto de disciplinas para estar em sintonia com o mercado. Reorganizamos a atuação institucional da coordenação e criamos um canal direto de diálogo com os estudantes, cultivando uma relação amistosa e produtiva entre eles e os professores”.
Demonstra ainda valorizar a aproximação do Centro Acadêmico do curso, que contribui efetivamente com avaliações complementares sobre as disciplinas e os professores, e da Empresa Júnior, que ajuda a organizar diversas ações de formação complementar. “Apoiamos atividades extracurriculares e metodologias de ensino que ultrapassem a sala de aula e estamos intensificando a participação de ex-alunos e profissionais nas aulas, incidindo diretamente na qualidade do processo de ensino-aprendizagem e de sua convergência com as demandas profissionais contemporâneas. Além disso, a chefia do DEF e a SIF estão sempre fomentando a atualização dos professores e servidores técnico-administrativos e suas relações com o setor florestal e investindo em infraestrutura, qualificando nosso ambiente de ensino e a formação profissional no curso de Engenharia Florestal”.
A respeito dos pilares “ensino, pesquisa e extensão”, o Prof. Marcos acredita que são indissociáveis, e não tem dúvidas que a pesquisa e extensão colaboram efetivamente para o ensino e qualidade da formação acadêmica. Assegura ainda que “A Extensão e a Pesquisa nutrem o ensino com experiências, ideias, técnicas, metodologias e tecnologias, que contribuem para dinamizar a socialização de conhecimentos e consolidar a aprendizagem. Monitorias; organização e execução de cursos, palestras e eventos; projetos de iniciação científica e de extensão; estágios, são algumas das diversas vivências extracurriculares que oportunizam aos estudantes e professores se atualizarem, interagirem com diferentes instituições e adquirirem ou aprimorarem habilidades técnicas e comportamentais, que qualificam o ensino. A integração entre ensino, pesquisa e extensão tem sido um diferencial do curso de Engenharia Florestal da UFV e continuará sendo uma estratégia para garantir a qualidade da nossa formação acadêmica”.
Comentando sobre o que faz com que a UFV esteja sempre no topo na área florestal, além de contar com corpo docente renomado e comprometido, o Coordenador do curso evidencia que a SIF tem papel estratégico na história do DEF, protagonizando a interação Universidade-Empresa, se tornando um elo entre o curso e o mercado de trabalho, impulsionando inovações. Ainda sobre nossa tradição, afirma que “Em 2020 o curso de engenharia florestal da UFV completou 60 anos, trajetória que alia a tradição e pioneirismo da UFV nessa área com a proatividade e inovação que estão no cerne da instituição e do DEF. Essa história foi escrita pela dedicação e compromisso dos servidores técnicos administrativos, docentes, estudantes e egressos, que valorizam a instituição e o departamento e tiveram a visão de qualificar permanentemente a formação acadêmica em consonância com as demandas do mercado e da sociedade. Essa distinção do curso de Engenharia Florestal da UFV está também, portanto, enraizada na cooperação técnica e nas relações institucionais estabelecidas e cultivadas com o setor empresarial e com o Estado, que permitem o intercâmbio de conhecimentos e pessoas, o financiamento de projetos e a atualização constante de nossas agendas de ensino, pesquisa e extensão”.
Analisando as mudanças na engenharia ao longo do tempo e o fato de os profissionais estarem cada vez mais multitarefas, atuando nas mais diversas áreas em empresas, o Prof. Marcos conclui que essa mudança está em curso e sinaliza a necessidade da formação e atuação multidisciplinar para o sucesso de qualquer profissão, e mostra como o DEF se preparou para tais mudanças, dizendo: “O DEF está atento a isso e a conexão com o mercado nos dá sempre bons feedbacks e fundamentam nossas ações. A valorização de atividades extracurriculares e o apoio à integração efetiva entre ensino, pesquisa e extensão, já mencionadas antes, nos ajudaram nisso. O estímulo e suporte aos professores para que se atualizem e se conectem com o mercado e a sociedade e qualifiquem suas práticas acadêmicas também são medidas que nos prepararam e continuará nos preparando”.
Informa ainda que o DEF em parceria com a SIF, atua para formar Engenheiros Florestais com postura empreendedora, criatividade, capacidade analítica avançada e espirito de liderança: “A experiência acadêmica do Engenheiro Florestal da UFV estimula, além da técnica e da expertise tecnológica, habilidades comportamentais requeridas por empresas de diferentes setores, em busca de dinamismo, proatividade e inovação na engenharia. As mudanças que estão sendo feitas no projeto pedagógico do curso vão nesse sentido e esperamos estar ainda mais preparados para o futuro”.
Nos momentos finais do bate-papo, foi questionado se considera que a inovação está no DNA do DEF e como a escola pioneira desenvolve inovação, informando que esses são exatamente os agentes da reputação nacional e internacional da Engenharia Florestal da UFV. “A qualidade que colhemos hoje, é fruto de empreendedores que historicamente plantaram excelência, criatividade e inovação. Desde sua origem, o DEF se preocupou em construir parcerias e estar conectado com o mercado e suas demandas. Isso refletiu na constituição da SIF, que possibilitou crescimento exponencial da interação universidade-empresa”.
Destaca também que a escola pioneira continua inovando por meio da conexão com empresas e projetos de pesquisa e extensão voltados a produção de tecnologias e processos que transformam o setor e a economia florestal. Comenta que: “Inova ao estimular que estudantes e professores produzam ideias criativas e modelos de negócio para solucionar problemas e ampliar a competitividade. Mas além disso, e talvez seja uma das nossas principais intervenções nesse assunto, são as ações para a construção de um mindset inovador, tanto internamente, com docentes e discentes, difundindo a cultura empreendedora e compartilhando necessidades atuais e projeções futuras do setor, como externamente, induzindo a conexão entre universidade e empresas e fomentando ecossistemas de inovação florestal”.
O Prof. Marcos atua no DEF desde 2014, mostrando que entende de inovação e guiando o curso pelos melhores caminhos para permanecer no topo, evidenciando nossa tradição e expertise.
Sophia Ribeiro